O valor mais acessível tem aumentado a procura por investimentos no setor imobiliário cuiabano, especialmente em prédios. Os menores preços nas capitais foram registrados em Aracaju (SE), com R$ 4.999, Teresina (PI), com R$ 5.485, Natal (RN), com R$ 5.612, e Campo Grande (MS), com preço médio de R$ 5.658.

Houve uma valorização imobiliária de mais de 8% este ano em Cuiabá, o que demonstra o aquecimento do mercado. Uma grande parte desses consumidores quer investir em imóveis para alugar ou mesmo revender depois de uma nova valorização. Isso porque é um tipo de investimento seguro, que valoriza bastante a médio e longo prazo.

Além disso, entre os investidores imobiliários na capital mato-grossense, tem crescido o interesse pelos estúdios, que possuem espaços otimizados, localização privilegiada e ainda comodidades como lavanderias, espaços gourmet, quadras e academias, tornando esses imóveis mais atrativos para o aluguel.

O investidor procura algo que possa dar um retorno rápido, como o aluguel. E o perfil dos locatários é cada vez mais exigente. Além da localização e da segurança, as comodidades dentro do condomínio são um diferencial para quem busca um imóvel, especialmente para as pessoas que vêm de outras cidades.

Entre os bairros que se destacam na região está o Jardim das Américas, que tem como diferencial o planejamento desde sua criação, na década de 1970. Quando as primeiras construções começaram, já havia uma estrutura de serviços básicos montada, como esgotamento sanitário e asfalto, o que favoreceu seu desenvolvimento.

Apesar dos vários empreendimentos no bairro, especialmente os verticais, o bairro continua em crescimento, com a construção de novas unidades, principalmente as residenciais. O aumento da procura por esses apartamentos têm estimulado o lançamento de novos prédios, que têm como principal atrativo a localização privilegiada.

A Vivart está com um novo projeto para a região, o MOOV América, que reúne a localização estratégica com comodidades que vão além do tradicional, como um estúdio para gravação de vídeos, área para locação de bicicletas, lavanderia 24 horas e um rooftop. Essa é uma demanda que tem crescido no mercado imobiliário e que tem movimentado a comercialização de imóveis, tanto para pessoas da capital quanto para quem vem do interior. 

Desde 2010, a verticalização em Cuiabá foi impulsionada por avanços tecnológicos na construção civil, que trouxeram elevadores mais eficientes e métodos construtivos aprimorados, permitindo a construção de edifícios mais altos. Além disso, o aumento nas linhas de financiamento facilitou o acesso a imóveis, estimulando construtoras a investirem cada vez mais no setor.

A necessidade de habitações compatíveis com o rápido crescimento de Cuiabá torna a verticalização uma solução essencial. Com o crescimento acima da média da região Centro-Oeste, a cidade demanda um aproveitamento mais eficiente do espaço, e os prédios têm se mostrado uma alternativa atrativa para essa expansão.

Embora existam desafios na adaptação a esse modelo, o processo de verticalização sinaliza um desenvolvimento necessário para transformar Cuiabá em uma futura metrópole.